Instituição sede:

Ital

Estabelecido em 1963, o Ital é uma instituição de ciência e tecnologia da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Pioneiro no setor de tecnologia de alimentos no Brasil, tem papel estratégico em alianças e projetos de cooperação com os setores público e privado, inovando por meio de pesquisa, desenvolvimento e assistência tecnológica especializada em alimentos, bebidas, ingredientes e embalagem.

O instituto oferece uma série de serviços, que vão desde consultoria técnica, assistência tecnológica, análises laboratoriais, produção de lotes experimentais em plantas-piloto, certificação de conformidade, estudos de vida de prateleira, estudos de viabilidade econômica e desenvolvimento de novos produtos à capacitação de recursos humanos, entre outros.

Como instituição sede do NPOP-PBIS, o Ital fornece a estrutura administrativa e responde também pela coordenação da iniciativa, a cargo da Dra. Maria Teresa Bertoldo Pacheco, lotada no Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA).

A Dra. Maria Teresa coordenou ainda diversos projetos de pesquisas nacionais e internacionais com financiamento de agências de fomento à pesquisa (Fapesp, CNPq, Finep, Cyted), atuando na área de ciência e tecnologia de alimentos.

O Ital está localizado em Campinas, em uma área de 10 hectares, com 31 mil m2 de área construída, 29 plantas-piloto e 74 laboratórios, além de auditórios e bibliotecas. O sistema de gestão de qualidade tem certificação na norma NBR ISO 9001, com ensaios acreditados na norma NBR ISO/IEC 17025, na Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre).

Para saber mais sobre o Ital, clique aqui.

Instituições sede parceiras:

Unicamp e USP

Para compor o tripé de coordenação do Núcleo, outras duas renomadas instituições de ensino e pesquisa participam como Instituições Sede Parceiras (ISP), a Universidade Estadual de Campinas, representada pela Faculdade de Engenharia de Alimentos, e a Universidade de São Paulo, por meio da Escola de Engenharia de Lorena e Instituto de Física. Essas duas instituições também são responsáveis por parcelas da contrapartida econômica, possuindo na equipe colaboradores que desempenham as funções de pesquisador principal e/ou coordenadores de parceria ou de comunicação.

Assim, Ital, USP e Unicamp estão entre as instituições públicas que detêm grande parte do orçamento brasileiro destinado à pesquisa científica, além de infraestrutura de laboratórios, equipamentos e de pessoal especializado. 

Para fortalecer os laços interinstitucionais do núcleo e desenvolver o NPOP-PIBS de maneira dinâmica, foi estabelecida uma gestão ágil, com atuação autônoma, mas complementar. Para tanto, as equipes de coordenação e pesquisadores integrantes das plataformas passaram por um treinamento de 120 horas, durante seis meses, por meio do qual tiveram contato com metodologias como Design Thinking, Tecnologia Mínima Viável (MVT, na sigla em inglês de Minimum Viable Technology) e Scrum, todas direcionadas à obtenção de resultados.

O investimento previsto até 2026 para o NPOP-PBIS, considerando recursos da Fapesp, da iniciativa privada e do Governo do Estado de São Paulo, por meio de outras instituições, é da ordem de aproximadamente R$ 35 milhões, incluindo contrapartida de recursos econômicos.

unicamp

Localizada no Estado de São Paulo, a Unicamp tem seis campi e compreende 24 unidades de ensino e pesquisa. Possui também vasto complexo de saúde (com duas grandes unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares, dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio em um universo onde se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.

A Unicamp é uma autarquia, autônoma em política educacional, mas subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente do Governo do Estado de São Paulo e de instituições nacionais e internacionais de fomento.

Fundada em 1967, a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp é pioneira na criação do curso de Engenharia de Alimentos na América Latina. Nasceu com o objetivo de formar profissionais para o desenvolvimento tecnológico na área, em uma época na qual não havia escolas para a formação de profissionais especializados no melhoramento e criação de tecnologias de todos os tipos de alimentos, aplicando ciência e engenharia na fabricação, distribuição e consumo dos produtos.

Desde então, a FEA é responsável pela formação de profissionais que atuam em diferentes segmentos da sociedade, exercendo papel fundamental na transformação e desenvolvimento, em especial no Brasil, como engenheiros de alimentos. Hoje possui cerca de 10 mil m², distribuídos em laboratórios de ensino, laboratórios de pesquisa e plantas-piloto, biblioteca referência no País na área, salas de aula e auditórios.

Para saber mais sobre a Unicamp, clique aqui.

usp

Criada em 1934, a USP é uma universidade pública, mantida pelo Estado de São Paulo e ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e faz parte de um grupo seleto de instituições mundiais, sendo responsável por mais de 20% da produção científica nacional. Seus números são superlativos: de acordo com a base de dados de 2021, eram mais de 103 mil alunos matriculados (graduação e pós-graduação), 329 cursos oferecidos, cerca de 5.400 docentes, 89 unidades e outros órgãos.

Com campi distribuídos entre as cidades de São Paulo, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos e São Carlos, conta também com espaços em diferentes municípios, representados por unidades de ensino, museus e centros de pesquisa.

Para saber mais sobre a USP, clique aqui.

Fomento:

fapesp

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do País. Com autonomia garantida por lei, a Fapesp está ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Com um orçamento anual correspondente a 1% do total da receita tributária do Estado, a Fapesp apoia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo.

Todas as áreas do conhecimento recebem apoio para pesquisas científicas e tecnológicas, por meio de bolsas e auxílios a projetos, concedidos por meio de três linhas de fomento: Regular, Programas Especiais e Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica.

A Linha Regular atende à demanda espontânea, isto é, as propostas de projetos apresentadas por iniciativa dos estudantes de graduação e pós-graduação e de pesquisadores-doutores.

Já os Programas Especiais têm o objetivo de induzir o desenvolvimento de pesquisas que promovam o avanço da fronteira do conhecimento e respondam às demandas do Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do País. Também de caráter indutor, os Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica apoiam pesquisas com potencial de desenvolvimento de novas tecnologias e de aplicação prática nas diversas áreas do conhecimento, afinadas com a política de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo estadual.

Entre as iniciativas, destaca-se o Programa Equipamentos Multiusuários (EMU) da Fapesp. Por meio dele, equipamentos de alto custo ficam disponíveis a pesquisadores, selecionados por um Comitê Gestor. Custo estimado, tempo de uso e outros critérios específicos são definidos a partir das necessidades e das características de cada aparelho. Em outubro de 2022, o Estado de São Paulo contava com mais de 600 EMUs.

Para saber mais sobre a Fapesp, clique aqui.

Shunji Nishimura

Com campus na cidade de Pompeia (SP), a FSNT é uma entidade sem fins lucrativos, constituída em 1979 pelo Sr. Shunji Nishimura, fundador do Grupo Jacto, um dos mais importantes conglomerados do agronegócio no País, com mais de 70 anos e mais de 15 fábricas em cinco países.

A FSNT foi criada com o objetivo de transformar a vida das pessoas por meio da educação e da inovação. Mantém uma série de ações próprias e em parcerias com entidades privadas e públicas no oferecimento do ensino básico, técnico, superior e profissionalizante, apoio a projetos de pesquisa básica e aplicada, desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica, programas de empreendedorismo de base tecnológica e de governança de ecossistemas de inovação.

Entre as iniciativas, destacam-se a Fatec Pompeia Shunji Nishimura, o Senai Pompeia Shunji Nishimura, o Colégio Shunji Nishimura, o Centro de Inovação para o Agronegócio, o Laboratório de Análise de Solos, o Laboratório de Monitoramento e Proteção de Plantas (LMPP), o Ecossistema do Vale do Genoma.

Mais informações, clique aqui.