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TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS
PARA ALIMENTOS SAUDÁVEIS

Tecnologia alimentar para um futuro saudável

A busca pela saudabilidade dos alimentos se consolidou como uma das principais preocupações da sociedade e também da indústria alimentícia para os próximos anos. Dessa forma, a necessidade de desenvolvimento de ingredientes inovadores e saudáveis, a partir de matérias-primas nacionais, tornou-se imprescindível para o fortalecimento e competitividade da indústria de alimentos no Brasil, ainda bastante dependente de importações de ingredientes especiais.

Para viabilizar esse desenvolvimento, um modelo inédito de parceria público-privada foi criado. Deste modo, renomados pesquisadores e representantes da academia, governo e indústria foram reunidos por meio da Plataforma Biotecnológica Integrada de Ingredientes Saudáveis (PBIS), com o objetivo de realizar pesquisas e desenvolver metodologias para produção e obtenção de ingredientes mais saudáveis, segundo as necessidades da indústria e as atuais demandas dos consumidores.

Coordenada pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), em parceria com Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP), a iniciativa conta com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e apoio de várias empresas do segmento alimentício. No entanto, isso só foi possível devido à atuação da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, responsável pela estruturação e formatação da plataforma, assim como pela captação das empresas que aderiram ao projeto.

PBIS

Até o momento, a equipe do projeto é composta por 37 pesquisadores, 52 bolsistas aprovados e dez empresas de diferentes setores da área de alimentos, todas com responsabilidade social e compromisso com a sustentabilidade. Participam como institutos associados o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e o Instituto de Economia Agrícola (IEA).

A PBIS  é liderada pela Dra. Maria Teresa Bertoldo Pacheco, bióloga, com mestrado em Tecnologia de Alimentos (DTA/Unicamp), doutorado em Ciência da Nutrição (DEPAN/Unicamp) e pós-doutorado pelo Ital. Pesquisadora experiente e premiada, Dra. Maria Teresa coordenou diversos projetos de pesquisas nacionais e internacionais com financiamento de agências de fomento à pesquisa. Atua na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, mais especificamente com pesquisas em proteínas vegetais e aproveitamento de subprodutos da agroindústria para extração de compostos bioativos direcionados para a saúde. 

Juntos, todos esses agentes pretendem melhorar e aumentar ainda mais o nível de tecnificação da indústria nacional e a oferta de ingredientes de alto desempenho tecnológico, atuando paralelamente no combate às doenças crônicas potencializadas pela baixa qualidade nutricional da alimentação, além de agregar valor aos resíduos agrícolas, promovendo paralelamente a sustentabilidade.

Ingredientes Saudáveis

CENÁRIO

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, principalmente de commodities, como soja, cana-de-açúcar, carne bovina e milho. Mesmo assim, a indústria de alimentos precisa enfrentar e superar desafios, como a dependência da importação de vários ingredientes alimentícios que combinam pesquisa aplicada, alto desempenho tecnológico e saudabilidade.

O aumento da população associado a um estilo de vida que estimula a busca por uma alimentação de preparo rápido e de baixo custo tem contribuído para a expansão do consumo de alimentos industrializados que podem afetar a qualidade nutricional da dieta com repercussões na saúde e no bem-estar dos brasileiros.

Em oposição a esse cenário, observa-se uma tendência de mudança nos hábitos alimentares e a consequente procura por opções que agreguem ingredientes saudáveis.

Esse movimento tem impulsionado a indústria de alimentos a buscar tais ingredientes, com objetivo de conquistar um novo nicho de mercado, preocupado tanto com a saudabilidade quanto com a sustentabilidade ambiental. 

A geração de subprodutos do processamento também constitui uma preocupação da sociedade atual. Portanto, os ingredientes saudáveis podem  ajudar a reduzir a incidência de doenças relacionadas a distúrbios de metabolismo decorrentes da alimentação, sedentarismo e obesidade. Por sua vez, essa iniciativa tende a aliviar os custos crescentes que o tratamento desses distúrbios representa para os sistemas públicos de saúde.

Em busca de ingredientes saudáveis

O NPOP-PBIS engloba quatro linhas de pesquisa divididas em Plataformas Biotecnológicas Integradas (PBI) ou Squads:

PBIS

Destinada à síntese enzimática de lipídios estruturados para redução calórica de alimentos;

pbi ii

Dirigida à obtenção de extratos fenólicos a partir de resíduos agrícolas com aplicação em alimentos funcionais;

PBI-III

Dedicada ao desenvolvimento e produção de prebióticos e proteínas doces e suas interações para promoção da saúde humana;

proteínas vegetais

Voltada a novas fontes de proteínas vegetais com funcionalidade tecnológica e nutricional.

Representantes da academia, governo e indústria envolvidos

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